Desde o caminho de catequese para a minha primeira eucaristia, e também diretamente dos lábios de minha mãe e avós, ouvia, atentamente, as histórias dos santos da Igreja, e ficava sempre bem impressionado.
Lembro claramente, de minha catequista, a história do jovem São Tarcísio, morto violentamente por ter rejeitado um convite insistente para divertimentos fúteis, enquanto ocupava-se, devotamente, em levar a Sagrada Eucaristia aos doentes; faleceu com as unhas encravadas na altura do próprio peito, lugar de sua veste onde guardava o Santíssimo Sacramento.
Lembro a história de vida de São Francisco de Assis, que, após quase um milênio, segue a inspirar, cada dia mais, a constituição de novas comunidades religiosas; minha mãe leu sua história para mim e meu irmão, e, depois, fomos ao cinema assistir “Irmão sol, Irmã lua.” Verdadeiro herói da nossa Fé.
Mais tarde, após um retiro de carnaval, evento em que se deu a minha primeira e mais consciente conversão, passei a ler, refletir e rezar profundamente o Novo Testamento de Nosso Senhor, e me deixei influenciar, por toda a vida, pela doutrina, aventuras, e santidade de vida de São Paulo Apóstolo, que, posso dizer, é minha referência máxima de força, fidelidade e zelo apostólico pela evangelização das nações, de tenacidade nos sofrimentos e sacrifícios oferecidos por Cristo, até o testemunho máximo, unindo seu sangue ao de Cristo, na geração da Santa Igreja Católica nas entranhas do Império Romano do Ocidente.
Mas junto a estes três exemplos acima, temos uma infinidade de outros fiéis católicos que, ao longo destes - até agora - vinte séculos, demonstraram como a pessoa humana, unida a Cristo pela Fé e pelos santos sacramentos, torna-se capaz de reproduzir, na própria vida, a de Cristo, pelo amor.
Que nesta Solenidade de Todos os Santos, o Senhor ilumine, a cada momento, nossa inteligência, e convide nossa vontade a conhecer a Sua beleza, o Seu amor e a Vida Eterna que Ele quer ter junto a nós.
Diácono Rodrigo Noschang
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