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COMUNICAR COM ESPERANÇA — UM CHAMADO DO PAPA FRANCISCO. Mensagem do LIX Dia Mundial das Comunicações


Na Mensagem para o LIX Dia Mundial das Comunicações, que cai sempre no dia da Ascensão do Senhor, mas é publicada em janeiro, o Papa Francisco se dirigiu aos comunicadores, jornalistas e profissionais da mídia num tempo marcado por desinformação, polarização e manipulação digital. Ele clamava por uma comunicação ética, humana e esperançosa, ancorada no Evangelho. Deu à Mensagem o título: "Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações" (cf. 1 Pd 3,15-16)

Um pedido do Pontífice foi o de Desarmar a Comunicação, apontando que:

A comunicação atual muitas vezes gera medo, ódio e divisões.
Não se devem usar slogans simplistas, distorções e “espadas verbais”.
A “dispersão programada da atenção” é um fenômeno tecnológico que enfraquece o senso de comunidade.


Inspirado por autores como Georges Bernanos e Bento XVI, Francisco descrevia a esperança como uma virtude ativa e transformadora, e não mero otimismo. Explicava que a esperança exige coragem, paciência e compromisso coletivo. Indicava as três Dimensões da Comunicação Cristã (1Pd 3,15-16):



1.    Confessar Cristo no coração: a esperança tem rosto, o de Cristo ressuscitado.
2.    Dar razões da esperança: testemunhar com a vida, mais do que falar.
3.    Fazer isso com mansidão e respeito: um estilo de comunicação próximo, gentil e empático.


O Papa sublinhou como sonhava com uma comunicação que:



  • Aqueça corações, como Jesus com os discípulos de Emaús.

  • Combata o sensacionalismo e a agressividade.

  • Revele o bem escondido nas situações difíceis.

  • Transforme comunicadores em “peregrinos de esperança”.

 


Então apresentava o Ano Jubilar como oportunidade de recomeço pessoal e social, dizendo que a comunicação deve revelar histórias de esperança, principalmente entre os marginalizados (presos, pobres, migrantes).



Seu apelo final foi o de “Não Esquecer o Coração”:



  • Cultivando a vida interior e a mansidão.

  • Comunicando com base na confiança e não no instinto.

  • Contando histórias que unam, curem e teçam comunhão.



Enfim, Francisco convidou todos a serem testemunhas de uma comunicação não hostil, que edifique pontes e gere confiança no mundo. Rezou pelos comunicadores e desejou que o Jubileu traga a todos a graça de comunicar com esperança.



Por sua vez, o Papa Leão XIV mostra como lhe é cara a ideia de construirmos pontes, o que salientou desde sua primeira apresentação, no dia da sua eleição.


Deus abençoe você que leu este artigo.

 
 
 

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