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Foto do escritorRejane Bins

SANTA INÊS. O SANGUE DOS MÁRTIRES É SEMENTE DE NOVOS CRISTÃOS (I).


A Oração Eucarística n. I, que existe desde os tempos da Igreja Primitiva, nomeia uma série de santos: Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião. João Batista, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília e Anastácia.



A história destes santos que foram mártires da fé nem sempre é conhecida pelos fiéis quando a Prece I é rezada. Neste ano, nos propusemos a conhecer um pouco de cada um deles. Hoje, 21 de janeiro, é a vez de Santa Inês, uma das mártires mais veneradas pela Igreja.



Inês é um nome grego, e significa “pura e casta”.



A tradição fala do amor do filho do Prefeito de Roma por Inês, na época do Imperador Diocleciano. Com apenas treze anos, ela não aceitou a proposta de casamento, pois havia feito voto de castidade por Cristo.



Sabendo deste voto, o Prefeito ordenou que a jovem entrasse no círculo das vestais, que ofereciam culto à deusa protetora de Roma. Diante da recusa, foi encaminhada ao prostíbulo, e exposta na Praça Navona, entre as demais prostitutas. As narrações a respeito dos santos dizem que Inês, em virtude de uma proteção especial, conseguiu manter a sua pureza.



O ódio contra a jovem aumentou e ela foi condenada à fogueira, mas as chamas nem chegaram a tocá-la. Então, com um golpe de espada na garganta, ela entregou sua vida.

A iconografia representa Inês com um cordeiro sempre ao lado, porque seu destino foi o mesmo reservado a estes pequenos animais, que eram degolados.



Todos os anos, no dia 21 de janeiro, festa litúrgica de Santa Inês, são abençoados dois cordeirinhos, criados pelas Irmãs da Sagrada Família de Nazaré. Com a sua lã, as irmãs confeccionam os sagrados pálios, que o Papa impõe sobre os novos Arcebispos metropolitanos, em 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo.



Os restos mortais de Santa Inês encontram-se em uma urna de prata, a pedido do Papa Paulo V, na Basílica a ela dedicada em Roma, sobre a catacumba na qual foi sepultado seu corpo.



Santo Ambrósio escreveu sobre Santa Inês:



“A sua consagração superava a sua idade; suas virtudes superavam a própria natureza. Assim, seu nome parece não ter sido uma escolha humana, mas uma profecia do seu martírio, uma antecipação do que ela devia ser”.


Santa Inês, rogai pela nossa fidelidade a Cristo.



Fontes: Vatican News e Canção Nova

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