São bem conhecidas as duas promessas principais para quem recebe o Escapulário [do Carmo] com uma reta intenção: a salvação eterna e a liberação da alma do purgatório no sábado seguinte à morte.
- Para a primeira promessa, a condição é morrer usando o Escapulário.
- Para a segunda promessa, as condições são: usar constantemente o Escapulário, guardar a castidade segundo o próprio estado de vida e fazer as orações em honra de Nossa Senhora do Carmo impostas pelo sacerdote.
Além disso, nos dois casos, é preciso que a imposição do Escapulário tenha sido feita originalmente por um sacerdote.
As condições para ser beneficiado pelas promessas são as seguintes:
a) Para a promessa principal da preservação do inferno, não há nenhuma condição particular, senão aquela de receber o Escapulário com uma reta intenção e de portá-lo no momento da morte.
- Caso seja ele tirado de um doente no hospital contra a sua vontade, considera-se que ele continuou a portá-lo. Pode-se também, nesse caso, pedir que ele seja amarrado à mesa de cabeceira do doente.
- O Escapulário pode ser imposto em pessoas acatólicas, desde que compreendam elas a sua significação. Foram relatados casos de conversões miraculosas de protestantes e mesmo de pagãos que receberam o Escapulário.
b) Para se beneficiar do privilégio sabatino (liberação do purgatório pela Santíssima Virgem no sábado seguinte à morte) são necessárias três condições:
- Portar habitualmente o Escapulário;
- Conservar a castidade de seu estado (completa no celibato e conjugal no matrimônio); deve-se notar que esta obrigação nada adiciona aos deveres de todo cristão naquilo que tange à castidade;
- Recitar diariamente o Ofício Parvo da Santíssima Virgem. Os sacerdotes, ao imporem o Escapulário, têm o poder de comutar esta obrigação um tanto difícil, prescrevendo, por exemplo, em seu lugar, a recitação quotidiana do terço do Santo Rosário. Que os leigos não hesitem em pedi-la.
- A utilização do Escapulário não obriga sob pena de pecado. Pode-se, pois, depois de tê-lo recebido, parar de usá-lo sem cometer nenhuma falta moral; mas não mais se beneficia de suas promessas. Aquele que voltasse a utilizar o Escapulário após tê-lo abandonado por algum tempo, mesmo por vários anos, não precisa novamente da sua imposição.
c) Não parece de forma alguma ser prudente impor o Escapulário sem antes explicar à pessoa de que se trata, nem sem se assegurar de sua reta intenção. É mesmo conveniente lhe fazer ler algum documento sobre o Escapulário, e, se possível, envolver a cerimônia de imposição de uma certa solenidade (é desejável que seja ela feita em uma igreja).
Multiplique estas informações!
Deus o abençoe!
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