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“Dão fruto mesmo na velhice”


Mensagem do Papa para o Dia dos Avós.

No Brasil, comemoramos o Dia dos Avós em 26 de julho, dia de Santa Ana e São Joaquim, avós de Jesus.



Este foi o segundo ano em que temos uma mensagem do Papa Francisco, pois estamos celebrando o Segundo Dia Mundial dos Avós e do Idoso. A mensagem foi intitulada: “Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15).



Segundo o Papa, esta é a Boa Notícia que podemos anunciar ao mundo. Francisco anima os idosos a não terem medo da velhice. E os mais jovens a não considerarem a velhice uma espécie de doença, com a qual é melhor evitar qualquer tipo de contacto, enviando-os para casas geriátricas e asilos. Esta é a «cultura do descarte»: que imagina caminhos separados entre “nós” e eles”.



Francisco recorda que a vida longa, como ensina a Sagrada Escritura, é uma bênção, e os idosos são sinais vivos da benevolência de Deus, que infunde a vida em abundância. Bendita a casa que guarda um ancião! Bendita a família que honra os seus avós!

Por outro lado, continua a mensagem, as sociedades mais desenvolvidas gastam muito para chegar a esta idade da vida, porém com planos de assistência, e não com projetos de existência.



Parece que tudo isso colabora para que os próprios idosos interiorizem a ideia do descarte. Assim se eleva para o céu a súplica do Salmo: “Não me rejeites no tempo da velhice; não me abandones, quando já não tiver forças” (71, 9). E também: chegada a velhice e os cabelos brancos, o Senhor continuará a dar-nos a vida e não deixará que sejamos oprimidos pelo mal. Confiando n’Ele, encontraremos a força para multiplicar o louvor (cf. Sal 71, 14-20) e descobriremos que envelhecer não é apenas a deterioração natural do corpo ou a passagem inevitável do tempo, mas também um dom. Envelhecer não é uma condenação, mas uma bênção!



Por isso, acentua o Papa, os idosos devem vigiar e aprender a viver uma velhice ativa, inclusive do ponto de vista espiritual, com a leitura assídua da Palavra de Deus, a oração diária, os sacramentos e a participação na Liturgia. Cultivar a relação com Deus e com os outros: a família, os filhos, os netos, oferecendo-lhes um afeto cheio de solicitude; as pessoas pobres e atribuladas, com uma ajuda concreta e a oração.



Avós e idosos têm uma grande responsabilidade: ensinar às mulheres e aos homens do nosso tempo a contemplar os outros com o mesmo olhar compreensivo e terno que têm para com seus netos. Porque o mundo vive um período de dura provação, com a pandemia e uma guerra que fere a paz e o desenvolvimento, em escala mundial. É urgente uma mudança profunda, que desmilitarize os corações, permitindo a cada um reconhecer no outro um irmão.



Então o Papa prossegue, apontando outra missão das pessoas com mais idade: ser artífices da revolução da ternura! Ser como um “grupo coral” permanente de um grande santuário espiritual, onde a oração de súplica e o canto de louvor sustentem a comunidade que trabalha e luta no campo da vida.



A mensagem termina com o convite de visitar os idosos mais abandonados, feito às paróquias e comunidades. A visita aos idosos abandonados é uma obra de misericórdia do nosso tempo! De um primeiro encontro pode nascer uma nova amizade, afirma o Pontífice.



Vamos experimentar?



Deus o abençoe.

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